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Decidida a avançar na transição energética e com a determinação de aumentar para até 15% o investimento em renováveis, a Petrobras analisa possibilidade de aquisição de ativos eólicos onshore e solares. De acordo com o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da empresa, Maurício Tolmasquim, há investidores que começaram a procurar a Petrobras e conversas devem ser iniciadas. Segundo ele, essas fontes já se mostram maduras e rentáveis para investimento. Por conta da pujança da empresa, a procura será por projetos grandes e relevantes.

“A ideia é que no portfólio deve haver uma diversificação também entre renováveis”, explica Tolmasquim, em conversa com jornalistas após participação no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, realizado nesta quinta-feira, 22 de junho, no Rio de Janeiro (RJ).

Os investimentos em renováveis ainda devem ser detalhados no próximo plano estratégicos da estatal.
Eólicas onshore e offshore, solar, hidrogênio e captura de carbono são algumas das iniciativas no radar. As eólicas no mar e o hidrogênio ficariam mais no médio e longo prazo, já que ainda não há um marco legal para essas novas tecnologias, deixando para o curto prazo eólicas e solares. Segundo ele, as empresas maiores aparecem como parceiras preferenciais. O executivo se mostrou aberto tanto a projetos greenfield quanto aos que estão em andamento ou já prontos. “A ideia é montar uma carteira de projetos. Alguns vamos começar do zero e outros entraremos para colocar alguns megawatts no nosso portfólio”.

Apesar do direcionamento para o investimento em renováveis, a Petrobras ainda estuda uma usina térmica a gás no Polo GasLub (antigo Comperj), em Itaboraí, no Rio de Janeiro (RJ). O empreendimento consta no projeto original da Unidade de Processamento de Gás Natural do Complexo Petroquímico. A viabilidade desse projeto ainda estaria em avaliação. A usina ficaria ao lado da UPGN, o que traria vantagens para a Petrobras.

Com muitas térmicas em operação, Tolmasquim também revelou que alguns ativos dessa categoria estão sob avaliação. Segundo ele, não está previsto se retirar do mercado térmico, mas também não está descartada a saída ou descomissionamento de UTEs consideradas ultrapassadas ou movidas a óleo.